segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Exercicios para memoria. Muito bom

-Tabela do alfabeto dançante


O primeiro exercício é assim, seguindo a cartela abaixou você terá que falar em voz alta a letra do alfabeto e ao mesmo tempo realizar o movimento com as mãos de acordo com a letrinha abaixo da maiúscula observando os atalhos:


d = Eleva a mão direita

e = Eleva a mão esquerda

j = Eleva as duas juntas



O exercício pode ser feito de trás pra frente, de frente pra trás, por coluna, por linha e o grau de dificuldade vai aumentando. Nesse exercício você trabalha os dois lados do cérebro ao mesmo tempo forçando-o a trabalhar mais rápido, pois trata-se de um exercício dinâmico onde você identifica a letra e ainda realiza um movimento sincronizado.


Agora vamos ao segundo exercício...

- Tabelas das cores



E aí, fizeram ?

Erraram pakas nesse testezinho bobo né?! Acabaram lendo a palavra escrita em vez de falar a cor da palavra não foi?! Agora, por que isso acontece?

Explico:

Porque o lado esquerdo do cérebro trabalha a parte lógica, exata, calculista, voltada para a razão, também a fala e a linguagem, ou seja, [no caso] a palavra escrita. O lado direito do cérebro é o inverso, trabalha com o abstrato, com imagens, rima, música, ritmo, criatividade, ou seja, [no caso] a cor da palavra.

Como desde pequeninos somos ensinados [pelos pais e escola] que devemos fazer tudo certinho, que devemos ser objetivos, práticos, eficazes, e que a “ousadia” é um perigo que pode custar muito caro, isso faz com que só aprendemos a usar o lado esquerdo do cérebro. Por esse motivo existe essa dificuldade em fazer esse pequeno teste.

Vejam como podemos estimular os dois lados do cérebro e conseqüentemente ser mais “inteligente”.



3)  conte até 100  todos os dias rapidamente


4) conte assim:   usando os dois lados do cérebro esquerdo e direito depois inverte.
50  -   1
49 – 2
48- 3
47 – 4
46 = 5
45 – 6
44 – 7
43 – 8
42 – 9
41 – 10
40- 11
39 – 12
38 – 13
37 = 14
36 - 15
35  - 16
34 - 17
33 - 18
32 - 19
31 - 20
30= 21
29 - 22
28 -23
27 - 24
26 - 25
25 - 26
24 - 27
23 - 28
22 - 29
21- 30
19 - 31
18 - 32
17 - 33
16 - 34
15 - 35
14 - 36
13 - 37
12 - 38
11 - 39
10 - 40
09  - 41
08 - 42
07 - 43
06 - 44
05 - 45
04 - 46
03 - 47
02 - 48
01 – 49
00 -  50


5)  alfabeto

A – 1
B – 2
C – 3
D – 4
E – 5
F – 6
G - 7
H - 8
I - 9
J - 10
K – 11
L – 11
M - 13
N - 14
O - 15
P- 16
Q - 17
R - 18
S - 19
T - 20
U - 21
W - 22
Y - 23

X - 24

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ATIVIDADE PARA ALUNO PRAGMÁTICO E REFLEXIVO

DOCENTE:Rosana Rodrigues G.Silva
Aluna:Vanilde Correa da Costa
RA 107 58 381
7ª período – noturno-Parfor

MEU PERFIL:

    ATIVO  =  10
   REFLEXIVO  =  15
   TEÓRICO  =  10
   PRAGMÁTICO  = 06
Portanto  sou mais reflexiva e menos pragmática

DEFINIÇÃO DO REFLEXIVO:
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS :
    Ponderado, consciente, receptivo, analítico, exaustivo.
   OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
    Observador, paciente, cuidadoso, investigador, lento, distante, prudente, assimilador,  informador.


DEFINIÇÃO DO ALUNO PREGMÁTICO
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
   Experimentador, prático, direto, eficaz, realista.
   OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
   Técnico, útil, rápido, decidido, planificador, positivo, objetivo, claro.



ATIVIDADE ALUNO REFLEXIVO
A) Após trabalhar os conteúdos em sala de aula (ex. tema : animais) o professor ao final elabora um texto de forma reflexiva onde os alunos irão completar os espaços em branco com as palavras  que estarão impressas  acima do texto. 
EXEMPLO: transporte,alimento
“todos os animais são importantes para o homem,alguns melhoram sua vida outros trazem prejuízos a saúde.O cavalo  é muito utilizado como meio de __________, já as vacas , as galinhas são usadas como _________, etc...”
B) Em outra atividade a professora pode trazer um texto onde seja apresentado  uma situação (relacionado ao tema trabalhado anteriormente) e no final do texto a professora faz indagações a respeito do ocorrido e pede para que o aluno escreva sua opinião e informe como ele agiria naquela situação do texto.

ATIVIDADE ALUNO PRAGMÁTICO
A) Depois de trazer o conteúdo para o aluno pensei em estar fazendo uma CRUZADINHA   com foco no tema estudado.Esta cruzadinha deve ser elaborada de maneira que faça o aluno trazer seus conhecimentos adquiridos,de forma prática e dinâmica, além de  que ele( aluno) possa verificar a utilidade do tema trabalhado.É uma atividade prática e rápida, para alunos ageís e também uma forma de revisão e conscientização da importância do tema,se for elaborada com este sentido
B) Para alunos pragmático é importante ter atividades rápidas ou dinâmicas  se possível com experiências realizadas dentro da sala de aula ou em estudo do meio , como aulas passeios, estudo de campo,onde o aluno consiga ver a como o conteúdo pode ser útil.Desta maneira  é possível ensinar a este aluno no momento em que  seja despertado  sua curiosidade sobre o assunto e  consiga ver utilidade.


                                FIM!

DANÇA EDUCATIVA X DANÇA CRIATIVA

 DANÇA EDUCATIVA  E DANÇA CRIATIVA
A Dança Educativa é uma dança que se alia ao desenvolvimento da criança em seus aspectos físicos, afetivos e cognitivos. Trabalha mais com experimentação e criação do que com reprodução de passos pré-estabelecidos. Visa aprimorar a consciência corporal, a relação do corpo com o espaço, com os ritmos e com as dinâmicas de movimento. O trabalho baseia-se na teoria do austríaco Rudolf Laban (1879 -1958) acerca da Dança Educativa Moderna. 
A Dança Criativa nasceu também dos estudos realizados por Rudolf Von Laban, baseando-se na organização espacial do movimento e na sua qualidade, nomeadamente, o ritmo e a dinâmica.
     É um método de ensino desenvolvido para dar à criança uma identificação motora, do equilíbrio, da flexibilidade, da lateralidade e amplitude articulares, além de estimular a criatividade e facilitar a descoberta de novas modalidades de ação, sendo agente efetivo de harmonia até a vida adulta.

 

 DANÇA EDUCATIVA


     Ao falar de dança educativa impõe-se a discussão sobre tal expressão na escola
      A Dança Educativa auxilia o desenvolvimento motor específico de cada faixa etária, pois compreende que o corpo é a base para toda e qualquer experiência, respeitando e transformando as características da idade em pressupostos para a dança. 
     Variados estilos de dança fazem parte do conteúdo programático da Dança Educativa, auxiliando na aquisição de habilidades técnicas e possibilitando o conhecimento das variantes sócio-históricas dessas manifestações artísticas
     Para aprofundarmos mais neste tema evidenciamos o estudo feito por Martha Thiago Scarpato em sua pesquisa da dança Educativa nas escolas de São Paulo(2001).
       No resumo do artigo a autora começa questionando qual o estilo  apropriado para dança na área da  educação e ressalta a necessidade de professores habilitados para desenvolverem trabalhos similares.
     Martha(2001), continua descrevendo  que usar a dança em sala de aula favorece a criatividade, traz muitas contribuições no processo de aprendizagem se for trabalhada integrada com outras disciplinas.
     Martha Scarpato( 2001)relata que o uso do balé clássico é polêmico dentro da sala de aula, pois os professores tendem a dividir os alunos entre talentosos e não-talentosos.Os talentosos nas distribuições dos papeis para um espetáculo, recebem papeis de destaque.Fala também que o aprendizado de balé clássico dura em media oito( 08) anos de passos sempre repetidos , não pensados , nem discutidos e que não expressam o interior de quem os executa.
     Scarpato(2001) menciona que existem escolas que passeiam por vários estilos que poderiam ser melhores trabalhados, explorados e aprofundados se fosse somente um estilo ou que tivesse nesta aula uma fundamentação teórico-prático-pedagógica que justificasse tal proposta
    Salienta que o desconhecimento do valor da dança por parte de coordenadores pedagógicos, diretores de escolas e a falta de especialistas sérios acabam levando a um ensino de dança  confuso, sem fundamentação e sem reflexão.
     A seguir a autora  fala sobre a proposta de Rudolf Laban dizendo ser esta uma proposta adequada aos princípios da educação progressista, fazendo com que o aluno exponha seus próprios movimentos, assim contribui com o desenvolvimento emocional,físico e social  do participante.    
     A autora menciona que para Laban a criança tem o impulso inato de realizar movimentos similares aos da dança. Cabe à escola levá-la  a adquirir consciência dos princípios do movimento, preservando sua espontaneidade e desenvolvendo a expressão criativa.Sendo assim a referida autora comenta que o aprendizado  da dança deve integrar o conhecimento intelectual e criatividade do aluno desenvolvendo os quatro(4) pilares da educação, segundo Delors( 2000).
     Já com relação a Freinet a autora Martha Scarpato(2001)  diz que ele não propõe um método mas sim técnicas pedagógicas para trazer à sala de aula o interesse  a alegria, a cooperação.Substitui a prática pedagógica tradicional por uma prática pedagógica que leva a ação.Assim Freinet começa a suas aulas-passeio que visava colocar o aluno em contato com o meio externo para descobrir  uma forma que motivasse a criação de textos-livres por parte dos alunos.
     A seguir a autora faz  um paralelo entre as propostas pedagógicas  de Laban e Freinet pautadas em seus ensinamentos para o ensino da dança e conclui que ambos apresentavam, no início do século XX, ideias avançadas demais para a época, até hoje não incorporadas na prática da educação Brasileira, como a proposta de dança de Laban e as Técnicas de ensino de Freinet.
   Laban e Freinet têm consciência de que o meio interfere na vida e na formação do ser humano, questionando os avanços da tecnologia por  gerarem a imobilidade, o sedentarismo, prejudicial ao desenvolvimento.
     As propostas de Laban e Freinet podem integrar-se numa proposta de ensino de Dança Educativa nas escolas, por contribuírem para o desenvolvimento do Educando nos aspectos:
aprendizagem,compromisso,cidadania,responsabilidade,interesse,senso-crítico,criatividade,envolvimento,socialização,comunicação,livre-expressão,respeito,autonomia,cooperação.
     Scarpato (2001) diz que tal proposta de dança procura levar o aluno à ação-sensação-reflexão  contribuindo para o desenvolvimento dos quatro pilares da educação, segundo (Delors,2000,p 100)   Aprender a ser; aprender a fazer; aprender a conhecer; aprender a viver juntos.
     A autora ressalta que o aprendizado de Dança Educativa integra o conhecimento intelectual e a habilidade corporal e criativa do aluno,lembra também que de  levar em conta que no período da alfabetização o processo não atinge somente o  aspecto cognitivo do aluno, mas o aluno como um todo: emocional,social,corporal, etc.
      A autora ainda descreve que o ponto forte do projeto é quando o aluno , individualmente, faz  a auto-avaliação, pois segundo Freinet, uma das  necessidades vitais da criança é saber se avaliar.    
     Finalizando a autora ainda indica que se faz necessário professores especialistas para que a Dança Educativa traga uma formação integral para o aluno.Termina dizendo que poucos professores conhecem as teorias de Laban e o PCN deveria ser mais explícito quanto aos princípios e proposta de dança que assume.

 DANÇA CRIATIVA

     Tem uma componente de aprendizagem, através do jogo, que desenvolve as capacidades psicomotoras, bem como a cooperação na formação individual e da personalidade de cada criança. Atua de forma descontraída, para que cada aluno dance livremente e se sinta capaz de ajudar na construção de uma coreografia.
As aulas têm como inspiração a utilização de diferentes estilos musicais, contos lendas, improvisação, noções básicas de anatomia e danças circulares. Desta forma, o trabalho visa suscitar o prazer do movimento e o autoconhecimento através da dança. Através das percepções táctil, visual, rítmica e afetiva, o trabalho procura orientar a criança na descoberta das possibilidades corporais e na investigação da sua linguagem, devolvendo a consciência, a coordenação motora, a criatividade e a expressividade do corpo. Assim, ela adquire maior controle postural dos seus movimentos passando a ter maior autonomia para explorar o mundo que a rodeia.
     Para esta discussão Izabel Marques em seu livro Dançando na Escola(2012) trás algumas considerações a respeito deste tema,vejamos algumas de suas considerações.
     A autora começa dizendo que no mundo ocidental, a”dança criativa”, ao lado da  “dança educativa”, são quase que consensualmente aceitas como modalidades similares de educação para crianças na área de dança no contexto escolar.
     A autora relata que a dança criativa vem se desenvolvendo dentro do campo de conhecimento sem que seus pressupostos e asserções tenham sofrido muito questionamento e desconstrução pelo mundo acadêmico.
     Ela questiona que o universo de pesquisa em dança e educação parece não ter ainda feito uma crítica teórica significativa ,assim acabam aceitando e reproduzindo conceitos e práticas muitas vezes hoje enganosos e irrelevantes para nossas crianças.
     O termo dança criativa, diz Marques, sugere que as aulas de  dança devem permitir e incentivar os alunos a experimentar,explorar,expandir, “ colocar seu eu” no processo de configuração de gestos e de movimentos.Ou seja, continuando seu raciocínio, devem possibilitar que os alunos literalmente, “criem” suas danças com seus corpos e emoções(Marques,1989 apud Marques,2012).
     A autora questiona o que realmente é dança educativa.Ela comenta que Rudolf Laban,coreógrafo e dançarino, usou amplamente este termo quando divulgava seu trabalho na Inglaterra.Até hoje quando queremos dizer que uma aula de dança segue a linha de pesquisa de Laban, usa-se a nomenclatura  “dança educativa”.Marques explica que Laban usou  esse termo em contraposição à técnica rígida, mecânica e imposta de fora para dentro de que se apropriava o ensino do balé clássico na época.Diz que para Laban, a criança e o adolescente deveriam ter a possibilidade de expressar sua subjetividade enquanto dançavam.
     Então neste ponto Marques( 2012) questiona, se este tipo de aula seria, segundo sua concepção, “ educativa”. Ou seria o mesmo que “criativa”?
     Marques continua dizendo que o processo histórico tanto da dança quanto da educação das últimas décadas/séculos já pode ser visto, analisado e desconstruído a partir de uma perspectiva mais crítica.E pergunta mais uma vez se ainda necessitamos de tantos termos diferenciados, e ao mesmo tempo semelhantes, para nos referirmos à dança em contexto educacional.Porque não poderíamos ver todas as danças como educacionais se forem ensinadas de tal modo que alunos possam compreender,sentir, verbalizar,contextualizar e apreciar aquilo que estão fazendo?
     A autora adverte que com tantas nomenclaturas acabamos assumindo realmente uma diferença entre a dança produzida na sociedade e a dança produzida na escola.A primeira é arte, e a segunda é educação(Marques 1999,p87).
     Se enfatizarmos que a dança na escola é “diferente”( e por isto ela é “ educativa” ou “ criativa” ),pois diz  a autora se, não estamos interessados em formar artistas, acabamos também negando a presença da dança na escola como área de conhecimento em si, ou seja como linguagem artística.
     Apesar de não termos evidências , de que os trabalhos artísticos de Laban e de H`Doubler (este último tendo discurso educacional profundamente enraizado na filosofia da dança moderna do inicio do século, iguais a filosofia de Laban)tenham sidos inspirados e ou baseados na dança da criança, no plano educacional esta concepção de arte aparece de maneira bem clara na medida que também acreditavam e defendiam a liberdade, a ingenuidade,a espontaneidade e sobretudo a naturalidade a priori contidas nas danças das crianças.Para estes autores a expressão através da atividade corporal espontânea é tão natural na criança quanto respirar.
     Segundo Izabel Marques( 2012) estes autores alimentados por estas ideias, explicitam que o ensino de dança proposto por eles, as práticas pedagógicas não  invadem  a criança, ou melhor  possibilitam o desenvolvimento  natural deste artista que está dentro de cada pessoa.Para eles a infância não poderia ser destruída e, pelo contrário, deveria ser preservada(Soucy,1991,apud marques 2012).
     Para Marques(2012) este eixo pedagógico criou o “espontaneísmo”.Ou seja mesmo existindo o saber, ou os conteúdos, ele acabam sendo negados e suprimidos por muitos professores em contexto escolar com o propósito de não intervir no processo de criação supostamente “ natural” do aluno.Aquilo que estaria de fora, além deles( dos alunos) e que poderia estabelecer uma mediação na relação professor/aluno – o saber -- acaba sendo excluído.Ao excluí-lo, funda-se a expressão corporal e as modalidades criativas de dança que são raramente consideradas dança, mas educação.
     Neste sentido Laban e  H´Doubler, ao vislumbrarem uma dança para crianças no processo educacional, mesmo enfatizando a importância da qualidade técnica  (domínio do movimento) e estética dos trabalhos criados dão mais ênfase ao processo do que ao produto.
     Continuando a narração, Marques(2012) diz que tanto Laban quanto H´Doubler não questionaram o mito da criança feliz( toda criança é livre e natural e que em toda criança germina a vontade “espontânea” de dançar.)Eles não questionaram estas ideias e infelizmente até hoje parecem inquestionáveis estes pressupostos entre muitos professores que trabalham com dança.
     Segundo Philippe Ariès(1986) citado por Marques diz que a ideia de infância, a representação da criança, não existiu na sociedade ocidental até o século XIII.Somente  no século XVII a criança passa a ser concebida como ser independente e portador de vontade e  psicologia próprias.Por isto diz Marques a ideia de “ anjo”, pura, inocente foi literalmente construída pela sociedade.Assim a educação  deveria manter o educando em seu estado natural, sem ser violentada.(Rousseau 1762/1979 apud Marques 2012).
     A autora questiona se não podemos discutir mais criticamente este conceito de infância, do ensino de dança  pautado na realidade do contexto em que as crianças vivem.Enfatiza que não existe mais a criança, mas muitas crianças que, apesar de pertencerem a mesma categoria etária, variam enormemente entre si e, portanto demanda uma educação diferenciado e contextualizada.
     Prosseguindo a autora diz que o discurso da “Dança criativa” não leva em consideração paradigmas de educação que correspondam as propostas sociais e de participação crítica do indivíduo na sociedade, não leva em consideração a situação concreta de miséria e pobreza de milhões de crianças. Marques(2012) diz que a dança criativa restringe-se somente à dança e seu universo, o ensino da “dança criativa” também é centrado em conceitos e concepções do século XVIII, no qual conteúdo e aluno isolados são o centro do processo de ensino e aprendizagem.
     Para terminar, Marques, descreve que a principal crítica que está nos últimos tempos incomodando é o esvaziamento de sentido e de significação sóciocultural que pode acompanhar o ensino de técnicas universais do que ao potencial criativo da dança. Concluindo ,diz que está claro que a pedagogia tradicional para o ensino de dança,e mesmo a pedagogia da “dança criativa”, contribuem para manter não apenas o mundo da dança, mas o mundo geral tal qual são”(Stinson,1995,p.87), pois as teias de relações multifacetadas entre corpos,movimentos,danças, família e sociedade poderiam ser direta e explicitamente trabalhadas em sala de aula, através de conteúdos específicos da dança.
     Diante do que foi tratado sobre dança educativa e dança criativa trazemos uma frase de Strazzacappa(2001,p.44) sobre as nomenclaturas que a dança tem dentro das escolas:
[...] toda dança promove transformação, logo, toda dança é educação. É por esta razão que termos como dança educativa, dança expressiva, dança criativa e tantas outras nomenclaturas para nomear a dança trabalhada na escola devem ser evitadas. A dança em si já é educativa, expressiva e criativa, dispensando adjetivos. Se não é constituída desses três fatores, então simplesmente não é dança. (STRAZZACAPPA, 2001, p.44).
                                                                     





A IMPORTANCIA DA ARTE NA EDUCAÇÃO


terça-feira, 12 de novembro de 2013

ESTOU ESCREVENDO O MEU TCC  SOBRE DANÇA,VEJA O RESUMO,

TITULO: Dança na Educação: Favorecendo a aprendizagem e o desenvolvimento global

RESUMO

     Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da dança no contexto escolar, como instrumento que favorece a aprendizagem e o desenvolvimento global do aluno. A pesquisa terá a abordagem qualitativa exploratória, descritiva. Os meios de investigação serão a pesquisa bibliográfica, pesquisa direta, entrevistas, conversas com professores, pesquisa de campo, observação. Serão pesquisadas duas escolas de Ensino Fundamental(Estadual de 1º ano ao 5º ano),(Municipal de 1º ano ao 9º ano Ensino Fundamental). Após a coleta de dados serão feitas as análises com o material disponível para discussões e confronto da prática com a teoria. Espera-se que com este projeto possa ser levantado as dificuldades em se trabalhar dança na escola, e os possíveis caminhos para que os professores sejam levados a reflexão sobre a importância da dança no contexto escolas e que seja realmente efetivado o trabalho com danças dentro das escolas de Ensino Fundamental.


Palavras Chaves: Dança, Escola, Aprendizagem, dificuldades, propostas.

JOGO PARA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

JOGO PARA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

NOME DO JOGO:  EU SEI CONTAR
SITE:HTTP://WWW. ESCOLAGAMES. COM.BR/JOGOS/EUSEICONTAR/
FAIXA ETÁRIA: PARA CRIANÇAS NO INICIO DA ALFABETIZAÇÃO, A PARTIR DE 06 ANOS, O JOGO ESTIMULA O APRENDIZADO DE NÚMEROS  DE 01 ATÉ 10
DISCIPLINA: MATEMÁTICA

DESCRIÇÃO DO JOGO
     Para começar o jogo aparece na tela inicial duas mãos de crianças  abertas uma de frente da outra com a palavra EU SEI CONTAR e abaixo destas palavras aparece o palavra  JOGAR, onde deve-se clicar para começar a jogar.
    O jogo tem cinco fases e ao clicar em JOGAR aparece a 1ª fase , vem com uma pergunta: Qual a quantidade de peixes no quadro abaixo, aparece do lado esquerdo um quadro com um peixe e do lado direito uma espécie de teclado com números de um(01) a dez(10). A criança deve clicar no numero que ela relaciona com a imagem neste caso é o numero um.Ao clicar certo aparece uma mão com o polegar direito para cima dizendo que você acertou,  se você errar aparece uma mão com o dedo indicador para baixo dizendo bem grande você errou, logo em seguida aparece  para\ a criança clicar para ver a resposta correta e ao clicar aqui aparece a resposta correta.
     Se a criança acertar as cinco fases no final  aparece uma frase grande dizendo “PARABÉNS VOCE COMPLETOU A MISSÃO”.e ai passa para outro jogo de números também que consiste em fazer o bonequinho pegar as estrelinhas que vão passando na tela e mostrando o numero de estrelas que o benequinho pegou num total de 10 estrela.

    Para mim é um bom jogo simples de jogar e não confunde a criança, ajuda a relacionar números com as imagens, aprende os números de um até dez e no jogo das estrelinhas ajuda a criança a entender o sentido de locomoção pelo espaço pois ela tem que ajudar o personagem a pular e pegar as estrelinhas.Eu partiucularmente gostei bastante.

     A EDUCAÇÃO E OS EDUCADORES DO FUTURO
 
 
 
 
 
    O artigo“ A educação e os educadores do futuro” de Eduardo Benzatti, trás resumidamente as ideias do filósofo e pensador da complexidade Edgar Morim,baseado em seu livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro”.[1] O artigo trás uma reflexão do papel do educador.

     O autor descreve que o ser humano vive inserido numa realidade extremamente complexa, onde no dia-a-dia representamos vários papeis (pai,mãe,filho,trabalhador,amigo, namorado,etc.) e que somos tudo isto simultaneamente.Isto acontece também com os fatos no dia-a-dia.

     Ao analisarmos um acontecimento, como por exemplo a violência que tem raízes culturais, sociais e até antropológicas, analisamos sob uma única ótica (segurança publica).Isto se denomina conforme o autor escreve como paradigma simplificador,redutor e reducionista. Desta forma o problema da violência não reflete o real pois só é analisado sob um ponto de vista, então como ficam os outros aspectos? Desconsideramos? Mas eles não influenciam no problema?

     O autor afirma, que para tratar de um problema complexo devemos pensar de forma complexa. Segundo o autor devemos transformar nossos saberes, revisionar práticas pedagógicas que são, segundo o autor, redutoras do conhecimento. É preciso instrumentalizar o aluno a responder questões referentes à ética, cidadania, solidariedade planetária e global do presente e do futuro.Uma educação que desenvolva a visão de mundo, segundo Paulo Freire[2]. No pensamento de Paulo Freire é necessário o pensar reflexivo, partindo de sua própria autocrítica, o aluno demonstrando capacidade de progredir, de buscar novos caminhos e de aprofundar suas posições incorporando novos parâmetros práticos e teóricos.



[1] Morim,Edgar.Os sete saberes necessários à educação do futuro.São Paulo:Cortez,Brasília- DF UNESCO 2000.
[2] Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,1 tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
 
 
 
Continuando o autor descreve sete saberes “fundamentais” para a educação do futuro:
     1) As cegueiras do conhecimento:o erro e a ilusão.
     A educação do futuro deve mostrar que todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão.Considerando o passado, observamos que fomos dominados por muitos erros e ilusões (regimes políticos, métodos de alfabetização, etc.)
     O conhecimento cientifico que é um meio de detecção dos erros, mas quando possui paradigmas que não dialogam com a realidade, e não se abrem para contestação, podem também desenvolver erros e ilusões
     A educação do futuro deve trabalhar com a possibilidade de erros e construir saberes capazes da crítica e autocrítica, abertos, reflexivos. Deverá ser uma educação que prepare para o enfrentamento de incertezas e cegueiras do conhecimento.
     2) Os princípios do conhecimento pertinente.
     Pela globalização temos hoje uma imensa massa de informações que provêm de vários canais.A educação deve desenvolver em nós a habilidade de discernir os problemas-chaves, sermos capazes de promovermos a relação dialógica entre o particular e o geral.
     Hoje temos uma educação fragmentada dos saberes resumidos e compartimentados que dão uma dupla visão do mundo falsamente antagônica.
     Há saberes que estão padecendo e morrendo.O que parecia absoluto, não é mais. Assim a educação do futuro destronará esse paradigma-mestre, absolutista, pois ela ajudará a desenvolver e promover a inteligência geral, que nós permitirá resolver problemas complexos.
     É importante resgatar a racionalidade que nos permite dialogar com o real,onde se faz uso do debate, e não é apenas teoria, mas crítica e também autocrítica.
    Finalizando o autor declara que “devemos novamente estimular espíritos e mentes à aventura do conhecimento”.
    A educação deve nos tornar lúcidos e com conhecimento suficiente pra combatermos as mentiras que estão como verdades, a exemplo:
-O dinheiro é tudo?
-O consumismo nós fará feliz?
 
     3) Ensinar a condição humana
     O autor discorre sobre a condição humana e afirma que enquanto seres humanos devemos reconhecer nossa humanidade e nossa diversidade cultural. A humanidade é una e diversa, e como fazemos parte do Cosmo, somos feitos da mesma substância das estrelas e planetas, estando dessa maneira irremediavelmente ligados ao destino da Terra e do Universo, portanto a educação do futuro não pode ser esquecida, e para tanto deve- se conscientizar as novas gerações da nossa condição como cidadãos do mundo > individual, social e global, constituindo núcleos de formação sobre o estudo da complexidade humana.
 
4) Ensinar a identidade terrena
    O autor enfatiza a questão ecológica, o cuidado com o meio ambiente, pois pertencemos a essa terra que é a nossa primeira e última pátria: a Terra- Pátria, Terra- Mãe e morada de toda a humanidade. Esclarece ainda que por pertencermos à mesma espécie, possuímos características fundamentalmente humanas, conquistamos a modernidade através da tecnologia e que a Globalização pode ser unificadora, mas também pode ser conflituosa, e isso devemos evitar estando atentos, conscientizando através da educação do futuro os aspectos desejáveis para a globalização.
     Declara ainda que a tomada dessa consciência já começou, já se vê um despertar cultivando nas novas gerações um sentimento de desvelo e pertencimento à terra, porém ainda é muito fraco confirma o autor, face às forças que provoca e enfrenta. O autor refere- se aos movimentos de Ação Ecológica, Ação em defesa dos Direitos Humanos e das minorias étnicas, culturais e sexuais. Refere- se ainda às novas tecnologias declarando que o desenvolvimento técnico- científico, nas áreas de comunicação e da computação trouxe problemas mundiais tais como: vírus biológicos e virtuais, tráfego de drogas e de órgãos humanos, tráfego de mulheres e de armas para conflitos locais, sem falar da prostituição infantil, lavagem de dinheiro e emissão de gazes poluentes que destrói a proteção natural contra os raios solares nocivos aos seres humanos. Acrescenta que a falsificação de remédios, o terrorismo político e religioso, a produção de dejetos químicos e atômicos e a produção de lixo são frutos de uma economia baseada na ideologia consumista e desenfreada, destruindo nossas fontes e recursos naturais vitais para a continuidade da nossa espécie. O autor propõe que a educação do futuro ensine uma ética de compreensão planetária
 
5) Enfrentar as incertezas
     O autor fala sobre incertezas, como enfrentar as incertezas, esclarecendo que a História e por extensão a nossa Vida, não é linear, é repleta de organizações e desorganizações. O autor remete aos impérios antigos como o Império Romano, Império Otamano, Império Austro- Húngaro e o Império Soviético que nasceram e morreram inevitavelmente. Relata também que as Teorias da Relatividade e da Física Quântica reforçam a incerteza da realidade e conhecimento. Acrescenta que a educação do futuro deverá considerar o princípio da incerteza, pois estamos navegando num oceano de incertezas no qual podemos encontrar pequenas ilhas de certezas. O autor considera que a educação do futuro ensinará que toda ação é um jogo de inter – retro- ações. Fala de estratégias que analisem as condições de cada situação.
6) Ensinar a compreensão
     Em seguida, o autor fala sobre compreensão, ensinar a compreensão, que para ele é a missão espiritual da educação. Declara que a comunicação não implica compreensão, mesmo nesse momento em que o mundo mais se comunica.
     O autor coloca que é preciso estimular a compreensão intelectual ou objetiva e a intersubjetiva que envolve empatia. A educação do futuro deverá ensinar a ética da compreensão. A compreensão é uma ética nela baseada exige a existência de sociedades democráticas. A democracia deve ser um valor mundial. A educação do futuro, declara o autor, deverá assumir um compromisso total com o espírito democrático e aberto.
7) A ética do gênero humano
    A tríade indivíduo/sociedade/espécie, deve ser considerada esferas inseparáveis e co-produtora uma das outras. A ética do gênero humano (antropo-ética) implica em: assumir a consciência e a condição humana; assumir o destino humano como incerto; trabalhar para a humanização da humanidade; alcançar a unidade na diversidade planetária, respeitar o outro na sua plenitude e humanidade; e desenvolver a ética da solidariedade da compreensão e do gênero humano.
     A ética do gênero humano deve ensinar princípios democráticos da liberdade individual. Sua tarefa é regenerar a Democracia.
     A Humanidade será algo vivo nos corações e mentes dos homens e mulheres.
     O autor sugere em seu artigo que as universidades deveriam dar o dízimo epistemológico, ou seja, 10% de seus orçamentos para financiar reflexão sobre a real pertinência e valor do que ensinam e do conhecimento que propagam.
    Finalizando declara que a reforma do pensamento e do entendimento somente acontecerá quando reformarmos os nossos pensamentos o nosso entendimento sobre o real, nossas vidas e o próprio conhecimento.
     Sendo assim entendemos que é necessário que a tríade indivíduo/sociedade/espécie fique unida pela ética do gênero humano e que os sete saberes da educação é algo que todo educador deve aspirar, refletir e o quanto antes colocar em prática melhor.
   
 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICO
 
MORIN,Edgar.Os sete saberes necessários à educação do futuro.Tradução de Catarina Eleonora F.da Silva e Jeanne Sawaya.São Paulo,Cortez;Brasília,DF:Unesco,2000.Titulo original:Les sept savoirs nécessaires à l’éducation Du futur.